Região polar sul da Lua contém cerca de 600 bilhões de quilos de água na forma de gelo
Por que as nações estão tão interessadas na Lua?
A Índia planeja lançar a missão Chandrayaan 3 à Lua em junho de 2023, levando um módulo de pouso e um rover robótico para explorar a superfície deste corpo celeste. A Índia chegou à Lua pela primeira vez em 2008 com o Chandrayaan 1.
A SpaceX
A Nasa
A China anunciou planos com a Rússia para estabelecer uma base conjunta na Lua até 2035, mas nenhum cronograma foi traçado para o projeto.
Mas por que as nações estão tão interessadas na Lua?
"A Lua está sendo usada como um trampolim para lugares como Marte", diz ele. "É um ótimo lugar para testar tecnologias do espaço profundo."
Também é preciso menos combustível para lançar uma espaçonave da Lua do que da Terra para viajar para o espaço profundo, diz Lucinda King, gerente de projetos espaciais da Universidade de Portsmouth (EUA).
E, acrescenta ela, uma fonte de combustível foi descoberta na Lua.
"Sabe-se que há água (H2O) no polo sul da Lua", diz King. "Isso significa que temos hidrogênio e oxigênio, que podem ser usados para reabastecer naves para viagens a Marte e outros lugares".
"Essa é uma das razões pelas quais há uma corrida para voltar à Lua - para reivindicar a água lá."
Quais outras missões espaciais estão planejadas para 2023?
A sonda procurará sinais de vida no gelo de água que se acredita estar sob a superfície de três das luas de Júpiter — Ganimedes, Calisto e Europa.
EUA, Rússia e China querem colocar bases na Lua, para usá-la como plataforma de lançamento para Marte (acima) |
A agência europeia também parou de trabalhar com a Rússia em sua missão ExoMars para enviar um rover a Marte, atrasando o lançamento até 2028.
A China planeja colocar um telescópio chamado Xuntian na órbita baixa da Terra em dezembro de 2023, para mapear estrelas distantes e buracos negros.
O país já operou sondas e rovers robóticos na Lua e em Marte e colocou uma estação de pesquisa científica no espaço, chamada Tiangong.
"Houve uma visão emergindo nos últimos anos da humanidade se estendendo até Marte e além", diz McDowell.
É por isso que países como China e Índia se tornaram potências espaciais nos últimos anos, ao lado dos EUA, Rússia e Europa, diz ele.
"Seus governos estão pensando: se é assim que o futuro parece, não queremos que nosso país fique para trás."
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